É possível melhorar a qualidade de vida dos indivíduos com cancro

Nas últimas décadas, os avanços terapêuticos evoluiram consideravelmente, mudando o foco no cancro propriamente dito passando ao tratamento do doente como um todo. Esta nova abordagem engloba todos os fatores que podem melhorar a qualidade de vida1. Tendo em conta esta mudança de paradigma, uma nutrição adequada é fundamental, já que uma alimentação saudável (equilibrada, variada e suficiente) ajuda a que se sinta mais forte, facilita uma melhor tolerância e eficácia dos tratamentos e melhora o funcionamento geral do corpo.

 

O termo “cancro” designa muitas doenças, já que existem mais de 100 tipos. No entanto, todas elas possuem um aspeto em comum: a sua causa, o facto de que as células anormais dividem-se incontrolavelmente e adquirem a capacidade de invadir outros tecidos3. A maioria dos tipos de cancro são designados pelos nomes do órgão ou do tipo de célula onde se originam (p.ex.: o cancro da mama ou o melanoma, um cancro da pele que afeta as células denominadas melanócitos)2.

O cancro é preocupação de saúde à escala mundial, com aproximadamente 18,1 milhões de novos casos em 2018. Estima-se que a prevalência a 5 anos aumente até aos 43,8 milhões de indivíduos3.

 

 

Graças aos avanços terapêuticos das últimas décadas, como a deteção precoce e a melhoria dos tratamentos, hoje em dia milhões de indivíduos com cancro podem sobreviver à doença1. Ultimamente, o tratamento do cancro tem evoluído desde um tratamento centrado na doença até um foco mais holístico, centrando-se no paciente como um todo e não somente no cancro. Este novo foco inclui hábitos saudáveis como praticar exercício, dormir o suficiente, não fumar, controlar o stress e seguir uma alimentação nutritiva2,4. Neste sentido, um bom estado nutricional pode ser útil na hora de tolerar tratamentos para o cancro.

 

A Nestlé Health Science, considerando os benefícios que pode trazer uma boa nutrição, desenvolveu e incluiu nas suas soluções nutricionais formulações específicas para o doente oncológico.

 

 

1.     http://www.cancer.gov/cancertopics/cancerlibrary/what-is-cancer. Consultado em dezembro de 2014.

2.     http://www.iarc.fr/en/media-centre/pr/2013/pdfs/pr223_E.pdf. Consultado em dezembro de 2014.

3.     http://gco.iarc.fr/today/data/factsheets/cancers/39-All-cancers-fact-sheet.pdf

4.     https://www.cancer.gov/espanol/cancer/tratamiento/efectos-secundarios/perdida-apetito/nutricion-pdq

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Entre 15 a 25% dos indivíduos com cancro sofrem falta de apetite no momento do diagnóstico, sendo juntamente com a perda de peso involuntária, sinais de alarme de possível desnutrição.
Fontes: http://www.cancer.gov/cancertopics/pdq/supportivecare/nutrition/HealthProfessional/page4. Consultado em dezembro de 2014.
Álvarez Hernández J, Muñoz Carmona D, Planas Vila M, Rodríguez Rodríguez I, Sánchez Rovira P, Seguí Palmer MA. Guía Clínica Multidisciplinar sobre el Manejo de la Nutrición en el Paciente con Cáncer. Sociedad Española de Oncología Médica (SEOM). Sociedad Española de Nutrición Parenteral y Enteral (SENPE). Sociedad Española de Oncología Radioterápica (SEOR); 2008

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RECUPERAR O APETITE

O apetite pode ser aumentado com a prática de exercício físico com regularidade e comendo num ambiente tranquilo e confortável. Puede resultar preferible comer poca cantidad de alimentos con alto contenido en proteínas y calorías de forma frecuente (por ej cada dos horas) en lugar de realizar las tres comidas tradicionales más copiosas. Pueden prepararse pequeñas cantidades de comida con antelación para tenerlas siempre a manoÉ preferível comer pequenas quantidade de alimentos com alto conteúdo em proteínas e energia a cada hora ou a cada duas horas, em vez das três grandes refeições tradicionais. Pode preparar-se quantidades de comida com antecedência e armazenar para que estas estejam prontas a comer quanto o indivíduo estiver com fome.






Fonte:
http://www.cancer.gov/cancertopics/pdq/supportivecare/nutrition/HealthProfessional/page4. Consultado em dezembro de 2014.

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CONTROLAR AS NÁUSEAS E OS VÓMITOS, SE PRESENTES

As náuseas e os vómitos encontram-se entre os efeitos secundários mais importantes dos tratamentos contra o cancro*. Embora possam receitar-se medicamentos, é recomendado comer antes dos tratamentos contra o cancro (melhor que depois) e que sejam alimentos fáceis de digerir, em vez de refeições pesadas. Devem ser evitados alimentos que possam provocar náuseas, como alimentos gordurosos, com cheiro intenso, assim como evitar a permanência em locais onde faz muito calor e odores, como a cozinha.



Fonte:
http://www.cancer.gov/cancertopics/pdq/supportivecare/nausea/HealthProfessional/page6. Consultado em dezembro de 2014.
http://www.cancer.gov/cancertopics/pdq/supportivecare/nutrition/HealthProfessional/page4. Consultado em dezembro de 2014.
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REDUZIR O DESCONFORTO GASTROINTESTINAL

A diarreia é frequente no cancro*. Para prevenir a desidratação e os desequilíbrios minerais, deve beber suficientes líquidos, preferencialmente à temperatura ambiente, tomando pelo menos um copo de água ou outro líquido depois de cada evacuação; evite alimentos gordurosos, ricos em fibra (p.ex.: feijão) ou que provocam gases (p.ex.: ervilhas). Quanto às bebidas, deverá evitar também as que contêm cafeína.


*Os sintomas enumerados não são uma lista exaustiva; os sintomas podem variar entre os indivíduos.











http://www.cancer.gov/cancertopics/pdq/supportivecare/nutrition/HealthProfessional/page4. Consultado em dezembro de 2014.

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UM BOM ESTADO NUTRICIONAL MELHORA A SENSAÇÃO DE BEM-ESTAR

Se está bem alimentado vai melhorar também a sua sensação de bem-estar, vai sentir-se mais forte e vai melhorar o seu estado de espírito. Siga os seguintes conselhos:
1. Faça uma alimentação adequada e variada
2. Siga uns hábitos de vida higiénicos e saudáveis
3. Controle regularmente o seu peso
E consulte o seu médico em caso de: perda de 0,5kg ou mais de peso por semana, diminuição do que come para metade (ou menos) do que comia antes, durante mais de 5 dias.